Saturday, November 24, 2007

O movimento estudantil hoje ( REVOLUCIONAIKES)!!



O movimento estudantil hoje nunca foi tão dominado por uma classe manipuladora como agora.Ser membro de entidades estudantis está na moda,é o que os jovens chamam de “onda” ou “Tirar uma onda”.Muitos sequer leram livros considerados primordiais para um entendimento da dinâmica da esquerda e suas lutas de classes no decorrer do tempo; A história da riqueza do homem de Leo Huberman ou o mais simples de se encontrar em qualquer biblioteca de partidos esquerdistas ,porém complexo, O Capital, do lendário Karl Marx ,esses passam longe das mentes desses estudantes.Hoje o que podemos ver é uma entidade dominada por filhinhos da alta classe social ou até mesmo fanáticos partidários do poder,como a juventude Lulista.Vejo meninas e meninos muito bem vestidos exibindo seus patrocínios estampados em tênis e roupas,no que eu chamo hoje de “Luta de marketing”, substituindo a famosa luta de classes, tão bem dita e estudada no passado.O lamentável disso tudo é que milhares de jovens adentram o movimento,mas sequer sabem os fundamentos do comunismo,a diferença entre PCB e PC do B,não conhecem Jacob Gorender e muito menos o mais importante livro sobre a formação dos partidos políticos e suas lutas pela democracia do mesmo autor.A juventude hoje a frente do movimento estudantil (as vezes nem tão juventude assim),falam e gritam frases repetidas e vazias,utilizadas ferozmente no passado contra FHC e hoje vemos uma calmaria estranha nas universidades e centro acadêmicos do país.A UNE é a Venezuela na mão da UJS,pois está no poder anos e anos e ninguém consegue tirá-la,a UBES nem se fala, aí eu pergunto: “o que nos resta?” Vejo que ser membro de umas dessas sopas de letrinhas do movimento estudantil, não requer conhecimento,tão pouco coragem,apenas indicação.Antes os estudantis eram chamados de Jovens revolucionários,mas hoje posso chamá-los de revolucionaikes.

8 Comments:

Blogger Zanfa said...

Quase não existem movimentos revolucionários e os que existem são essa porcaria ae que você citou.

Claro que toda a corrupção passa impune. =/

4:07 AM  
Blogger Luiz Paulo said...

o q falta ao povo brasileiro é atitude pra fazer alguma coisa...

7:22 AM  
Blogger Henrique Monteiro said...

É... concordo.
O pessoal quer ter como se mostrar, apenas isso.
Sei disso pelo grêmio de minha escola, e outros grupos.

É foda...
Tudo para aparcer.

8:09 AM  
Blogger Marcelo said...

revolucionaikes foi a melhor descriçao q ja vi heh

9:53 AM  
Anonymous Anonymous said...

Oi, achei seu blog pelo google está bem interessante gostei desse post. Gostaria de falar sobre o CresceNet. O CresceNet é um provedor de internet discada que remunera seus usuários pelo tempo conectado. Exatamente isso que você leu, estão pagando para você conectar. O provedor paga 20 centavos por hora de conexão discada com ligação local para mais de 2100 cidades do Brasil. O CresceNet tem um acelerador de conexão, que deixa sua conexão até 10 vezes mais rápida. Quem utiliza banda larga pode lucrar também, basta se cadastrar no CresceNet e quando for dormir conectar por discada, é possível pagar a ADSL só com o dinheiro da discada. Nos horários de minuto único o gasto com telefone é mínimo e a remuneração do CresceNet generosa. Se você quiser linkar o Cresce.Net(www.provedorcrescenet.com) no seu blog eu ficaria agradecido, até mais e sucesso. If is possible add the CresceNet(www.provedorcrescenet.com) in your blogroll, I thank. Good bye friend.

10:24 AM  
Blogger young vapire luke lestat said...

Os protesto estão adaptado às minorias imperialista, os guerrilheiros estão pacifico.
Os revolucionários estudantes tomaram banho de loja e estão politicamente corretos.
Os grandes revolucionários do passado estão no poder e entraram para a quadrilha do planalto central...

seja bemvindo ao maravilhoso mundo novo pós ditadura...

Ou a era dos anesteziados....


[]s L.Sakssida

2:32 PM  
Blogger Unknown said...

Eleições diretas para as reitorias
(publicado no http://guilhermescalzilli.blogspot.com)

Salta aos olhos a diferença de tratamento conferida pela imprensa às manifestações promovidas em universidades públicas federais e estaduais.

Nas ocupações das reitorias da USP e da Unicamp (estaduais), realizadas no ano passado, os estudantes foram retratados como vândalos imundos e cínicos. Proliferavam imagens de escritórios bagunçados, barbudos seminus fumando cigarros suspeitos, fazendo churrasco, bebendo. Mesmo a ação truculenta da polícia foi ignorada, assim como as perseguições contra os organizadores dos protestos, violando acordos explícitos que antecederam as desocupações.

Agora, quando os protestos visam a UnB e a Unifesp (federais), os alunos se transformaram na infantaria do bom-mocismo. Aparecem bem trajados, sentados em círculos, a debater com seriedade sua lista de ponderadas exigências. Não há menção a qualquer dano provocado pelas ocupações. Vemos apenas seus rostos serenos, votando em assembléias ordeiras, exibindo cartazes. Mesmo sua teimosia em perpetuar os protestos, após terem suas exigências atendidas, soa como coerência revolucionária.

Claro, de um lado estava José Serra e, de outro, encontra-se Lula. A infra-estrutura podre, a insensibilidade das direções, o peleguismo dos quadros funcionais, as mordomias inexplicáveis e, principalmente, a falta de participação dos estudantes nas decisões administrativas são características comuns a qualquer universidade pública do país, quiçá do planeta. Mas a autópsia das entranhas carcomidas das federais é muito mais interessante do que fazer o mesmo com apadrinhados do PSDB paulista.

Já em 1991, quando ingressei na Unicamp, distribuí pelas salas de aula um manifesto sobre a necessidade de haver eleições diretas e paritárias para reitor. Acusava o DCE de estar preocupado apenas com hedonismo e exigências vazias. E apontava que os males da universidade começariam a ser sanados a partir do momento em que o corpo discente pudesse influir nas decisões tomadas pelos burocratas. Ninguém deu a menor, bola, evidentemente, muito por causa da pura e simples impossibilidade prática de se instituir aquelas mudanças.

O problema persiste. O PSDB chega ao quarto mandato seguido em São Paulo sem permitir procedimentos eleitorais sérios durante a sucessão dos reitores. Quem manda é o governador, que controla a polícia e o orçamento, empossa secretários, diretores e reitores, e estende seu domínio através dos milhares de cupinchas de gabinete, especializados em ouvir reivindicações, balançar as cabeças, tecer comentários assertivos e esquecer tudo.

A grande imprensa paulista escancara com gosto o cartão corporativo dos reitores federais (cujos gastos são públicos por natureza), mas morre de medo de investigar esses gigantes administrativos que são a USP, a Unicamp e a Unesp, onde proliferam sistemas de apadrinhamento na distribuição de benefícios, bolsas, viagens, cessões de espaço comercial, vantagens em concursos e editais.

As organizações estudantis dessas universidades paulistas demonstrariam habilidade estratégica se aproveitassem o momento e lançassem protestos semelhantes, coordenando as reivindicações com seus colegas das federais. Seria uma mobilização conjunta, a nível nacional, pela instituição do voto direto e paritário para as reitorias. A plataforma é imbatível, se discutida seriamente. A jogada impediria que os alunos das federais fossem usados como inocentes úteis pela mídia partidarizada. E esta, pega de surpresa, seria constrangida a promover o debate.

Pois é. Onde estão os DCEs, quando mais se precisa deles?

9:57 AM  
Blogger cabocassiano said...

Outro dia foi a uma reuinão no sindicato representante de minha classe, passando em frente a uma dessas entidades estudantis dei uma parada na calçada e fiquei olhando o movimento por alguns segundos e segui meu caminho. Quando dei por min estava cercado por + ou - seis individuos o mais oriundos daquela reunião 'estudantil' me perguntando por que eu estva filmando a reunião deles. Porém na minha breve observação vi na verdade varios litros de bebidas alcooliacas, e pessoas embreagadas. E nenhun estudante, porque eu sou estudante e não fui concidado.

6:32 PM  

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